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Espetáculo "Algum Lugar Depois do Fim do Mundo" é exibido em plataformas on-line

  • Foto do escritor: Fato News Ba
    Fato News Ba
  • 9 de fev. de 2021
  • 4 min de leitura

Foto: Divulgação


O ator Fernando Santana vive Amadeus em uma mescla de humor e drama que aborda a fé diante de um mundo devastado

Como será o mundo após a pandemia de coronavírus? Em “Algum Lugar Depois do Fim do Mundo”, a doença deixou efeitos devastadores no ano de 2033, mas não o bastante para destruir a fé. Escrito e protagonizado por Fernando Santana (“Namíbia Não!”, “Mesmo sem te Tocar” e “Exu, a Boca do Universo”), o espetáculo entra em cartaz no dia 4 de março e contará com apresentações às quintas e sextas-feiras até 2 de abril, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) podem ser adquiridos na plataforma Sympla a partir do dia 15 de fevereiro. A classificação indicativa é de 16 anos.


"Algum Lugar Depois do Fim do Mundo" contará com exibições por meio de plataformas digitais. Todas as apresentações contarão com tradução simultânea em libras.


Em uma mescla de humor e drama, o espetáculo retrata a travessia de Amadeus em um devastado e fantasioso, pós-pandemia. A trajetória para algum lugar depois do fim do mundo revela, a um homem religioso, fragmentos de encarnações passadas que fazem com que ele questione a própria fé e reavalie atitudes diante de uma realidade arrasada.

Fernando Santana escreveu “Algum Lugar Depois do Fim do Mundo” no retorno ao Brasil, em 2020, após uma viagem ao Peru. Ele ficou impedido de retornar ao território brasileiro por conta do fechamento das fronteiras, medida adotada no início da pandemia de coronavírus na América do Sul. A volta à terra natal ocorreu em uma operação de resgate montada pela Força Aérea Brasileira (FAB).


“O espetáculo surgiu após a volta ao Brasil, dentro de um avião da FAB. Comecei a escrever nas alturas, já munido da experiência profunda que tive de um laboratório de clown, que aconteceu no Peru, mais precisamente na cidade de Calca, no Vale Sagrado. Esse espetáculo surge também como uma forma de manifesto, uma forma de questionamento. Muito mais do que dar respostas, até porque é a função da arte. A intenção é trazer questionamentos a respeito da nossa fé diante dessa pandemia que o mundo atravessa. Até que ponto a fé, o sacrifício, realmente nos sagra? Até que ponto eles não nos escravizam? Até que ponto isso realmente fortalece nossos espíritos para enfrentar a pandemia?”, disse o ator.


“Longe de fazer uma crítica a essa ou aquela religião, ‘Algum Lugar Depois do Fim do Mundo’ propõe contato com várias religiões, seja a doutrina espírita, o catolicismo, o candomblé, e outras que o espetáculo permeia. Sem se aprofundar em todas, é claro.


Seria leviano dizer que me aprofundaria em religiões tão complexas. O espetáculo, na verdade, conta a história de Amadeus, um homem multi-religioso, que no ano de 2033 atravessa um mundo pós-pandêmico. Nessa trajetória, ele encontra com 11 encarnações passadas, que no espetáculo são representadas por 11 bacias. Cada uma delas reflete as vivências que essas almas tiveram. É também uma revisita às suas atitudes, conquistas e fracassos. É um grande manifesto pela vida”, continuou.


Além das apresentações, a temporada irá contar com três lives abertas ao público com a participação da equipe e de personalidades para discussão sobre temas como fé e religiosidade e a loucura no teatro. As lives serão disponibilizadas nas redes sociais do espetáculo (https://www.instagram.com/espetaculo.algumlugar/).


O espetáculo “Algum Lugar Depois do Fim do Mundo” é um dos vencedores do Prêmio das Artes Jorge Portugal, que integra o Programa Aldir Blanc Bahia (PABB), criado com o objetivo de apoiar o setor cultural, afetado pela pandemia.


O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia, via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, do Governo Federal.

Serviço

O que: espetáculo “Algum Lugar Depois do Fim do Mundo”

Onde: plataformas digitais

Quando: de 4 de março a 2 de abril, às quintas e sextas-feiras

Ingresso: R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)

Onde comprar: Sympla, a partir do dia 15 de fevereiro

Classificação indicativa: 16 anos

Instagram: espetaculo.algumlugar

Cronograma de lives

17 de fevereiro – Live com ONISAJÉ, diretora teatral, graduada em Direção Teatral pela Escola de Teatro da UFBA, dramaturga, preparadora e formadora de atuantes, mestra e doutoranda em artes Cênicas pelo PPGAC - UFBA e Yakekerê (segunda sacerdotisa) do Ilê Axé Oyá L´adê Inan na cidade de Alagoinhas. Dirigiu os espetáculos Siré Obá - A Festa do Rei, Exu - A Boca do Universo, Traga-me a Cabeça de Lima Barreto! e Pele Negra, Máscaras Brancas.

24 de fevereiro – Live com RENATA BERENSTEIN, psicóloga e mestra em Artes Cênicas pela UFBA, arte-educadora, encenadora e curadora. Desde 2010 dirige o grupo teatral Os Insênicos, experiência cênica no campo da saúde mental e é uma das idealizadoras e curadoras do PETIZ - Festival de Arte para Infância e Juventude. Atualmente integra também a equipe técnica do GERAR, núcleo de economia solidária em saúde mental/ ISC/ UFBA.

3 de março – Live com HILTON COBRA, ator e fundador da Cia dos Comuns. Atuou em espetáculos dirigidos por Nehle Franke, Márcio Meirelles, Ulisses Cruz, Werner Herzog e Luiz Marfuz. Na televisão participou de Chico Anysio, O Sorriso do Lagarto, Perigosas Peruas, Os Trapalhões, O Poder da Arte da Palavra, O Rei do Gado, Vila Madalena, Zorra Total e O Compadre de Ogum. No teatro e no cinema recebeu prêmios e indicações, a exemplo do Prêmio de melhor ator no Festival Nacional de Cinema de Brasília/2008, por sua atuação em Cães e melhor ator no 9º PRÊMIO OLHARES DA CENA 2018/Porto Alegre. Ainda como ator, participou do clipe “Bluesman”, do rapper Baco Exu do Blues, que venceu o grande prêmio da categoria Entertainment for Music do festival Cannes Lions.

Corpo técnico

Texto e Atuação: Fernando Santana

Direção Geral: Fernando Santana e Jane Santa Cruz

Direção de Produção: Luiz Antônio Sena Júnior

Produtor Executivo: Robinson Fernandes

Direção Musical: Roquildes Júnior

Intérprete de libras: Emanuelle Ressurreição

Figurino (concepção): Diana Moreira

Desenho de Luz: Allison de Sá

Preparação de Clown e Prep. Vocal: Rani Guerra

Fonte: Ascom


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